segunda-feira, 25 de março de 2013

ANALISTAS DO MERCADO BAIXAM PARA 3% PREVISÃO DE ALTA DO PIB DE 2013


ANALISTAS DO MERCADO BAIXAM PARA 3% PREVISÃO DE ALTA DO PIB DE 2013


Os economistas do mercado financeiro baixaram, na semana passada, sua estimativa para o crescimento da economia brasileira de 3,03% para 3%, segundo informou o Banco Central nesta segunda-feira (25), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Esta foi a segunda redução consecutiva na estimativa de crescimento do PIB deste ano. Para 2014, a expectativa dos analistas do mercado financeiro para o crescimento econômico permaneceu estável em 3,50%.

O IBGE informou, no começo deste mês, que o PIB de 2012 avançou somente 0,9%, no pior desempenho desde 2009. Para este ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que vinha prevendo expansão superior a 4%, revisou sua estimativa para um crescimento de 3% a 4% em 2013.

Inflação e juros:

Sobre a inflação de 2013, medida pelo IPCA, a estimativa do mercado financeiro caiu de 5,73% para 5,71% na última semana. Esta também foi a segunda queda consecutiva deste indicador, que acontece após o anúncio da desoneração da cesta básica. Para 2014, porém, a expectativa do mercado financeiro para o IPCA subiu de 5,54% para 5,60%.

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

O mercado financeiro também passou a acreditar que o BC subirá mais o juro básico da economia neste ano. Até o momento, os analistas previam que a taxa básica da economia avançaria de 7,25% para 8,25% ao em 2013. Na semana passada, porém, passaram a estimar uma alta maior: para 8,5% ao ano até o fim deste ano.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros:

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 permaneceu em R$ 2 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar ficou estável em R$ 2,05.

A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 caiu de US$ 14 bilhões para US$ 13 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial recuou de US$ 14,5 bilhões para US$ 13,3 bilhões na última semana.

Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.

Fonte: g1.com.br

O BRASIL É O MAIOR CONSUMIDOR DE RIVOTRIL DO MUNDO


Todo mundo tem um refúgio a que costuma recorrer para aliviar o peso dos problemas. Pode ser um lugar tranquilo, talvez a praia. O pensamento em uma pessoa querida. Uma extravagância, como compras ou aquele prato proibido pelo médico. Ou pode ser o armarinho de remédios de casa.

Na farmácia não se encontra produto descrito como "paz em drágeas" ou "xarope de paz". Mas muita gente acha que é isso o que deveria dizer o rótulo do Rivotril, um ansiolítico (ou, popularmente, um calmante). Rivotril é prescrito por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade - nos casos em que o sofrimento tenha causa bem definida. Mas tem sido usado pelos brasileiros como elixir contra as pressões banais do dia a dia: insônia, prazos, conflitos em relacionamentos. Um arqui-inimigo dos dilemas do mundo moderno. 

Tanto que o Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do remédio. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto - em 2004, era o 4º da lista. Só perde agora para o Microvlar, anticoncepcional com consumo atrelado à distribuição pelo governo via Sistema Único de Saúde (SUS). 

E olhe que o Rivotril é um remédio tarja preta. Só pode ser comprado na farmácia com a receita do médico em mãos. "A maior parte das vendas desse medicamento acontece via prescrição. Mas muitos conseguem o remédio com receita em nome de outros pacientes ou até pela internet", afirma Elisardo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Unifesp. Em alguns casos, até há a prescrição - mas de um médico não especialista, segundo Alexandre Saadeh, professor do Instituto de Psiquiatria da USP. "Ginecologistas costumam prescrever Rivotril para pacientes que sofrem fortes crises de TPM", diz. Até porque poucos brasileiros vão ao psiquiatra, de acordo com a Roche, laboratório responsável pelo Rivotril. "Grande parte dos brasileiros tem dificuldade de acesso a psiquiatras, e isso está relacionado à prescrição do Rivotril por médicos não especialistas", afirma Maurício Lima, diretor-médico da Roche.

Foi assim, por via não ortodoxa, que a popularidade do Rivotril cresceu. Não é difícil ouvir donas de casa recomendando o remédio a uma amiga que tem tido problemas para dormir. "Quem nunca ouviu que uma tia ou uma vizinha toma Rivotril há 20 anos e só dorme com isso?", pergunta o professor de psiquiatria do curso de medicina da PUC de São Paulo, Carlos Hubner. Ou achar relatos do tipo "Rivotril é meu melhor amigo" no Orkut e no Facebook. Nessas histórias, o Rivotril aparece sempre como um freio para sentimentos como medo, rejeição, angústia, tristeza e ansiedade. "Houve Big Brother em que eu estava com muita ansiedade e usava Rivotril para entrar no ar", disse Pedro Bial em entrevista à revista Playboy. O remédio tem sido usado até para cortar o efeito de outras drogas, segundo o psiquiatra André Gustavo Silva Costa, especialista em tratamento de dependentes químicos. "Jovens têm tomado o Rivotril para cortar o efeito de drogas como cocaína. Eles querem dormir bem para conseguir trabalhar no dia seguinte", diz. 

O que é que o RIVOTRIL tem?
Mas que mágica é essa? Quando somos pressionados, algumas áreas do cérebro passam a trabalhar mais. Vem a ansiedade. O Rivotril age estimulando justamente os mecanismos que equilibram esse estado de tensão - inibindo o que estava funcionando demais. A pessoa passa a responder menos aos estímulos externos. Fica tranquila. Ainda que o bicho esteja pegando no trabalho, o casamento indo de mal a pior e as contas se acumulando na porta. É essa sensação de paz que atrai tanta gente. Afinal, a ansiedade traz muito incômodo: suor, calafrios, insônia, taquicardia... "Muitas vezes o sofrimento se torna insuportável. O remédio é valioso quando o paciente piora", diz Silva Costa. Para a carioca Bruna Paixão, de 32 anos, funcionou. "Um dia tomei uma bronca do meu chefe e fiquei péssima. Só pensava nisso. Aí resolvi tomar Rivotril para dormir. Tinha uma caixa em casa, dada por um amigo médico. Assisti um pouco de TV, conversei com um amigo no telefone e fui ficando bem", diz. 

Justamente por trazer essa calma toda, o Rivotril não é recomendado a qualquer um. Seu consumo por profissionais que têm de se manter ágeis e em estado de alerta - como pilotos de avião e operadores de máquinas, por exemplo - é desaconselhado por médicos. "O Rivotril dá a falsa impressão de que a pessoa produz mais, mas a verdade é que o remédio só deixa mais calmo", diz José Carlos Galduroz, psiquiatra da Unifesp.

Não é só com o Rivotril que isso acontece. Os calmantes da família dele - os chamados benzodiazepínicos - têm o mesmo papel. São remédios como Lexotan, Diazepam e Lorax. Em parte, o Rivotril ficou famoso ao pegar carona na onda dos "benzo". Eles surgiram na década de 1950, e logo viraram os substitutos para os barbitúricos, como o Gardenal. Os barbitúricos têm indicação semelhante à dos benzo. Mas são mais perigosos: a linha entre a dosagem indicada para o tratamento e aquela considerada tóxica é muito tênue. A mais famosa vítima dos excessos de barbitúricos foi Marylin Monroe (embora haja dúvidas sobre o envenenamento acidental da atriz). Quando surgiram os benzodiazepínicos, o mundo achou um combate mais seguro à ansiedade. "Uma overdose de remédios como o Rivotril é praticamente impossível", diz Saadeh, da USP. 

É verdade, o Rivotril tem berço, vem de uma família benquista pelos médicos. Isso já garante uma popularidade. Mas ele tem uma vantagem extra em relação aos parentes. Seu tempo de ação é de, em média, 18 horas no organismo, entre o início do relaxamento, o pico do efeito e a saída do corpo. É o que os médicos chamam de meia-vida. "A meia-vida do Rivotril é uma das mais confortáveis para o paciente, porque fica no meio-termo em relação aos outros remédios para a ansiedade e facilita a adaptação", diz Saadeh. Na prática, esse meio-termo significa que o efeito do Rivotril não termina nem cedo demais - o que poderia fazer o paciente acordar de uma noite de sono já ansioso - nem tarde demais - o que não prolonga a sedação por um período maior que o desejado.

No Brasil, o Rivotril tem ainda outra vantagem importante. Repare: somos os maiores consumidores mundiais do remédio, mas estamos apenas na 51ª colocação na lista global de consumo de benzodiazepínicos. Ou seja: o mundo consome muitos benzo, nós consumimos muito Rivotril. Por quê? Por causa do preço. Uma caixa de Rivotril com 30 comprimidos (considerando a versão de 0,5 miligrama) custa em torno de R$ 8. O principal concorrente, o Frontal, da Pfizer, custa cerca de R$ 29. 

Tudo isso faz o pessoal se esquecer da tarja preta do remédio. Mas ela está lá por um motivo, é claro. E esse motivo é o risco de dependência. 

O risco é o mesmo visto em outros benzodiazepínicos. São dois, aliás. O de dependência química e o de dependência psicológica. Na química, o processo é parecido com o gerado por drogas como álcool e cocaína. O uso prolongado torna o cérebro dependente daquela substância para funcionar corretamente. A outra dependência é a psicológica. A pessoa até para de tomar o remédio, mas mantém uma caixa sempre no bolso como precaução. "Cerca de 80% das pessoas que usam benzodiazepínicos ficam dependentes em 2 ou 3 meses de uso", diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, de São Paulo. "E a maioria tem sídrome de abstinência se o remédio for tirado de uma hora para outra."

Em casos mais graves, a abstinência pode levar o paciente a uma internação. A pessoa pode ver, ouvir e sentir coisas que não existem, apresentar delírios (como ser perseguida por extraterrestres), agitação, depressão, apatia, entre outros sintomas. E para cortar a dependência? "O paciente precisa querer parar. Há drogas que tratam os sintomas da abstinência em no máximo 4 semanas", afirma Carlo Hubner, da PUC. Livrar-se do Rivotril é duro porque é preciso enfrentar todos os fantasmas de que o paciente queria se livrar quando buscou o remédio. Afinal, o remédio só esconde os problemas. Eles continuarão lá, à espera de solução. O verdadeiro adeus é o momento em que se aprende a lidar com a ansiedade. Sozinho. Ou talvez com uma passadinha rápida na praia. Pensando no namorado. Ou com a ajuda daquela lasanha (bem gorda).

Fonte: siperinteressante.com

sábado, 23 de março de 2013

10 CONSELHOS PRA VOCÊ TER MAIS CONFIANÇA EM SI MESMO


A percepção que cada um tem de si próprio tem um enorme impacto em como os outros nos vê. Ter confiança em si mesmo é a diferença entre sentir-se imparável e sentir-se com medo de mostrar aos outros o melhor que cada um tem.

Aqui estão 10 conselhos simples para você construir e aumentar a sua confiança:

1.      Vista-se o melhor possível:  Apesar da roupa não fazer um homem/mulher, sem dúvida, a maneira como se veste afeta a forma como você se sente. Ninguém está mais consciente da sua aparência física do que você mesmo. Quando você não se sente bem como está vestido, você muda a maneira como se comporta e interage com os outros. Na maioria dos casos, melhorias significativas podem ser feitas apenas por se fazer isto: tomar banho diariamente; usar roupas limpas; adaptar os estilos mais recentes ao seu próprio estilo. Contudo, vestir-se bem não significa que você tem que gastar muito com roupas. Em vez de comprar um monte de roupas baratas, compre apenas meia dúzia de itens selecionados e de alta qualidade. No longo prazo isso diminui gastos porque as roupas de boa qualidade você vai usar menos e durarão mais.

2.      Caminhe com emoção: Uma das maneiras mais fáceis de se ver como uma pessoa se sente acerca de si mesma é examinar como ela caminha. É lento? Cansado? Ou é enérgico e determinado? As pessoas com alto nível de confiança caminhar de forma confiante e decidida. Pois elas têm lugares para visitar, pessoas para ver, e trabalho importante para fazer. Mesmo que você não altere o seu caminhar, você pode aumentar sua confiança, colocando um pouco de animo nos seus passos.
  1. Tenha sempre uma boa postura corporal: Do mesmo modo, a maneira pela qual uma pessoa movimenta o seu corpo, conta uma história. Pessoas com os ombros caídos e movimentos letárgicos exibem falta de confiança em si próprios. Eles refletem que não estão muito entusiasmados com o que estão a fazer e que não se consideram importantes. Ao praticar uma boa postura, você automaticamente se sentirá mais confiante. Fique em pé, manter a cabeça erguida, e faça o máximo de contato visual. Você vai dar uma impressão positiva às outras pessoas e imediatamente se sentirá mais alerta e com mais poder.
  2. Crie um momento motivacional só seu: Uma das melhores maneiras de construir confiança está a ouvir um discurso motivacional. Infelizmente, a oportunidade de ouvir um grande orador são poucos e distantes entre si. Você pode preencher essa necessidade através da criação de um momento motivacional só seu. Escreva um discurso 30-60 segundos que destaque os seus pontos fortes e metas. Recite-os em frente do espelho em voz alta (ou dentro de sua cabeça, se você preferir) sempre que você precisa de uma injeção de confiança.
  3. Agradeça tudo o que já conseguiu - Quando você se concentra demasiado no que você quer, a mente cria razões pelas quais você não as pode ter. Isso leva-o a viver na linha das suas debilidades. A melhor maneira de evitar isso é conscientemente centrar-se na gratidão. Dedique um tempo todos os dias para fazer uma lista mental de tudo que você tem que ser grato. Lembre-se de seus sucessos passados​​, habilidades únicas, relacionamentos amorosos, e momentos positivos. Você ficará surpreso com quanto você tem a seu favor e isso ajudará a que se motive a dar o próximo passo em direção ao sucesso.
  4. Elogie amavelmente as outras pessoas - Quando pensamos negativamente sobre nós mesmos, muitas vezes projetamos esse sentimento aos outros na forma de insultos e de fofocas. Para quebrar este ciclo de negatividade, adquira o hábito de elogiar as outras pessoas. Recuse envolver-se em fofocas e comentários degradantes, pelo contrário procure destacar o mais bonito ou admirável das pessoas que lidam consigo. Ao procurar o melhor nos outros, indiretamente trás o melhor para si mesmo.
  5. Sente-se sempre na primeira fila - Nas escolas, escritórios e reuniões públicas em todo o mundo, as pessoas esforçam-se constantemente para se sentarem no fundo das sala. A maioria das pessoas prefere a parte de trás das salas, porque elas têm medo de serem notadas. Isso reflete uma falta de auto-confiança. Ao decidir sentar-se na linha da frente, você pode superar este medo irracional e construir a confiança em si mesmo. Você também será mais visível para as pessoas importantes que falam para o público.
  6. Fale - Durante as discussões de grupo muitas pessoas nunca contribuem em nada porque têm medo que as pessoas as julguem por dizerem algo estúpido. Este medo não é realmente justificado. Na verdade a maioria das pessoas estão a lutar com os seus próprios medos. Ao fazer um esforço para falar pelo menos uma vez em cada grupo de discussão, você se tornará num melhor orador, ganhará mais confiança nos seus pensamentos, e poderá até a vir a ser reconhecido como um líder pelos seus companheiros.
  7. Exercite-se - A condição física tem um efeito enorme sobre a auto-confiança. Se você estiver fora de forma, você vai se sentir inseguro, pouco atraente e menos enérgico. Ter a disciplina para fazer exercício não só faz você se sentir melhor, como também cria um impulso positivo que permanece constante no resto do seu dia.
  8. Ajude os outros – Com demasiada frequência somos apanhados a pensar nos nossos próprios desejos. Foca-mo-nos muito em nós mesmos e pouco sobre as necessidades dos outros. Se você parar de pensar em si mesmo e se concentrar no que você está fazendo, ensinando ou contribuindo para o resto do mundo (ex: fazer voluntariado), você não se irá preocupar muito com os seus defeitos. Isto irá aumentar a sua confiança em si mesmo e a sua contribuição para com a sociedade será muito mais eficiente.

Fonte: ocomerciantedesonhos.com

NANDO REIS PASSA MAL DURANTE APRESENTAÇÃO E DEIXA O PALCO EM PORTO ALEGRE




O cantor Nando Reis abandonou o palco durante um show na noite da última sexta-feira (22), no Bar Opinião, em Porto Alegre. De acordo com a assessoria de imprensa da casa, o cantor que ainda faria uma segunda apresentação no mesmo dia, sentiu uma indisposição estomacal por volta das 22 horas, após uma hora de apresentação.

Nando Reis foi atendido por uma equipe médica em frente ao bar, mas não precisou ser internado. Ainda debilitado, o músico foi medicado e seguiu para o hotel. "O artista está repousando, já apresenta melhoras e cumprirá todos os seus próximos compromissos", afirmou a equipe do músico em um comunicado oficial, postado no Facebook do cantor.

Ainda segundo sua equipe, o cantor passa bem e irá recompensar as apresentações no próximo domingo (24). Nando Reis completa 30 anos de carreira este ano e está em turnê com "Sei", show resultante de seu último álbum, lançado no fim de 2012.

Fonte: msn.com.br

DESVENDANDO MISTÉRIOS SOBRE A TIMIDEZ


ARTIGO: “O valor oculto da timidez”

Quer seja para procurarem um novo amor, quer seja para obterem um melhor posto em seu trabalho, ou ainda, para obterem um encaminhamento para lidar com as diversas situações-problemas do seu cotidiano com uma maior proficuidade, as pessoas mais cedo ou mais tarde, deparam-se com a questão da timidez. Especificamente, em se tratando de relacionamentos amorosos, sabemos que algumas pessoas com o fito de se relacionarem amorosamente utilizam uma diversidade maior de estratégias do que outras pessoas. Então, essas pessoas que têm um repertório maior e mais sofisticado obviamente têm maiores possibilidades para iniciarem relacionamentos amorosos e podem, por esse motivo escolher alguém mais adequado ao seu perfil amoroso.

Um relacionamento assim também granjeia uma maior probabilidade de sucesso. Contudo, a cada vez mais pessoas que se consideram tímidas acorrem aos consultórios na tentativa de debelarem deste monstro quimérico que, frequentemente, acompanha-lhes de longa data conhecido como timidez.

Segundo Bernardo Carducci, um pesquisador italiano, especialista na área da timidez, quase metade da população se considera tímida e entre 75 e 95% de nós já fomos tímidos em algum momento da vida. Talvez nem nos lembremos mais, mas a maioria de nós já experimentou momentos de timidez no dia-a-dia: detestar os primeiros dias do jardim-de-infância, trancar-se no quarto de mau humor por medo de convidar alguém especial para sair, não saber o que dizer ao conhecer alguém, ou ainda ter uma crise de nervos e ‘dar um branco’ na hora de uma importante apresentação. Dessa forma, provavelmente, a timidez tem ou teve algum impacto sobre todos nós.

É interessante refletirmos sobre o paradoxo que é a timidez porque como aponta Almeida (2004): “ninguém gosta de se sentir angustiado, amedrontado ou mesmo inseguro, (e nesse sentido) os outros podem tornar-se poderosos reforçadores pelo fato de reduzirem, com sua presença, tais estados internos” (p.16). Contudo, a revelia da própria vontade das pessoas tímidas, o outro muitas vezes é tomado como um estímulo aversivo que paulatinamente o deixa cada vez mais ensimesmado e inibido para agir e interagir com o ambiente no qual estão inseridas.

E, apesar de existirem muitas teorias, ninguém sabe exatamente o que é a timidez. Uma das definições mais aceitas é que ela é “a tensão e a inibição em situações sociais” (Cheek & Buss, 1981, dois outros especialistas no assunto, p. 330). De tal sorte, a melhor definição para a timidez é completamente subjetiva, ou seja, se você acha que é tímido, então você é tímido. No que diz respeito à timidez, percepção é realidade, e cada percepção é única para cada pessoa.

Portanto, costuma-se identificar como timidez o desconforto e as inibições que ocorrem na presença de outras pessoas. Suas expressões mais óbvias são o silêncio, o retraimento, o rubor, a tartamudez e a ansiedade. O termo inibição, que estaria relacionada à timidez, é, a condição mental em que ocorre uma limitação do desempenho, e descreve a timidez que pode ser observada, como, por exemplo, isolar-se das pessoas e emudecer diante de situações claramente sociais.
A timidez pode ainda predispor a alterar os raciocínios que tem a respeito de sua realidade. Uma vez isolados e repensando mais vezes sobre alguns assuntos que os intimidam, os tímidos permitem que seus medos e sentimentos desconfortáveis cresçam e se espalhem. Como não há ninguém por perto para corrigi-los em sua lógica imperfeita, os tímidos se abandonam ao sabor de seus sentimentos e pensamentos errôneos e muitas vezes hiperdimensionados.

Há estudos que mostram que, especialmente, adolescentes tímidos se sentem mais
Pressionados pelos colegas a consumir álcool e drogas do que adolescentes não tímidos. Além disso, por causa do efeito desinibidor do álcool e de algumas drogas, algumas pessoas podem recorrer a tais substâncias para facilitar o seu entrosamento social. Com a utilização prolongada de tais substâncias, seus usuários podem se tornar dependentes das mesmas.

É bastante comum confundir a timidez com a introversão, mas as pessoas introvertidas não são necessariamente tímidas. Elas possuem as habilidades conversacionais e a auto-estima necessárias para terem êxito na interação com outras pessoas, mas simplesmente optam por ficar sozinhas. Essas encontram dentro da solidão um refúgio e não se tornam ansiosas, ou ainda, autocríticas quando estão em companhia das outras pessoas.

A ansiedade sobre o desempenho, a inibição e os pensamentos derrotistas, tão comuns nas pessoas tímidas, não ocorre nos introvertidos. Os tímidos, por outro lado, querem desesperadamente que os outros os notem e os aceitem, mas parece que lhes faltam a habilidades essenciais para gerenciar as interações sociais.

A timidez não é uma doença social, como são a fobia social ou o transtorno de personalidade evitativa (um problema psicopatológico listado em um dos nossos Códigos Internacionais de Doenças Médico-psicológicos). Estas doenças interferem no cotidiano das pessoas e geralmente as pessoas que padecem delas só se recuperam a base de intervenção psicoterápica e de medicação. Assim, quer-se dizer que a timidez não é uma doença mental, mas somente uma faceta normal da personalidade.

A maioria das pessoas tímidas não procura evitar outras pessoas. Ao contrário, busca contato, apesar da grande dificuldade de fazer essas conexões. Contudo, se isso é verdade, quais os motivos que levam a pessoa a não conseguir demonstrar seus sentimentos (amor, raiva, felicidade, tristeza, dentre outros)? Não há um só porque que justifique um comportamento complexo como a timidez em uma determinada pessoa, mesmo porque este comportamento, pode ser um traço situacional, ou seja, aparecer em situações bastante delimitadas, como, por exemplo, o medo de se flertar com parceiros amorosos em uma balada, todavia, esse “mal-estar” em determinada interação interpessoal não aparece na lida com outras situações do cotidiano.

 O que difere da esta circunscrita timidez de uma outra intitulada de disposicional, na qual independentemente da situação em questão, surge o comportamento da timidez e a pessoa se retrai frente a interações sociais. E o que pode explicar isso? Muitas vezes um bloqueio psicológico acontecido na infância, como abusos (sexual/moral), constrangimentos, perdas de pessoas próximas/queridas, rejeição, medo, abandono, falta de carinho, afeto,etc. A própria personalidade da pessoa também pode influenciar muito nessa dificuldade em demonstrar sentimentos e se ela estiver associada a um bloqueio, ai essa dificuldade será potencializada.

Uma criança tímida, por exemplo, terá muita dificuldade em fazer amizades na escola, e isso fará com que ela tenha, com o passar dos anos, dificuldades de relacionamentos, acarretando sentimentos de tristeza, raiva, etc. que possivelmente também não serão
demonstrados tornando essa pessoa amarga, infeliz e até antipática aos olhos da sociedade.

 As pessoas acabam tentando esconder os sentimentos dela mesma, fingindo que são
felizes, equilibradas ou até mesmo acreditando que são assim, tal como diria o teatrólogo italiano do século XIX Luigi Pirandello “Cosi è si vi pare” (assim é se lhe parece). Para uma pessoa que tem dificuldades em demonstrar sentimentos, a exposição pública de seus sentimentos, se torna muito difícil, pesarosa.

Muitospensamentos lhe acorrem à cabeça: a impressão de que todos os olhos estão voltados para a ele(a), de que todos estão percebendo seus sentimentos, de que possam tomá-los por ridículos, banais, de não saber bem como agir numa demonstração de afeto, por exemplo, ou ainda, o fato de não querer demonstrar tristeza, raiva, porque possam achar que é uma pessoa fraca, sem controle de suas emoções. E, às vezes, a sociedade é realmente cruel com algumas pessoas, principalmente quando percebem certas dificuldades, e fazem com que a pessoa passe por constrangimentos, dificultando ainda mais a interação entre as pessoas, o que retro alimenta tal estado interno e faz com que não consigam enfrentar novos desafios, onde sentimentos certamente aparecerão, tornando assim pessoas interessantes em pessoas antipáticas.

O medo de enfrentar tudo e todos, medo de rejeição, medo de si mesma. Contudo, consideremos, se a timidez está relacionada a um continuum de tantas inadequações sociais por que ela sobreviveu desde os tempos primordiais? Logo, pode-se cogitar que provavelmente ela possa ter tido alguma função biológica importante. Segundo o ponto de vista da teoria etológica, ciência que estuda a origem do comportamento de pessoas e de animais, apesar de todo o constrangimento que causa, a timidez deve ter tido alguma função positiva para a evolução da humanidade, caso contrário, não teria
resistido como um traço da personalidade. Alguns etólogos associam a timidez ao instinto de lutar ou fugir dos nossos primeiros ancestrais. Dessa forma, há muito tempo, tal instinto teria ajudado os primeiros homens e mulheres a reagirem a predadores aos quais poderiam sucumbir quase que imediatamente.

Essa teoria postula que ainda que um indivíduo mais agressivo que atacasse a fera, sem se preocupar muito consigo mesmo, provavelmente sucumbiria diante do predador e assim, a precaução inerente à fuga teria uma importante função para a sobrevivência, não somente daquele indivíduo, mas de sua futura prole, e conseqüentemente, da espécie humana. Em outras palavras, a natureza abdicou de heróis e manteve os covardes vivos. Nos dias atuais poderíamos substituir um feroz mamute, ou ainda, um esfomeado dinossauro por um chefe rabugento ao qual gostaríamos de pedir um aumento, uma mulher bonita numa danceteria a qual pretendemos abordar, ou mesmo um novo colega de trabalho, o qual precisamos ser mais assertivos com o mesmo.

Sentimos que essas pessoas talvez possam nos prejudicar de alguma forma, então, somos cautelosos quando estamos perto delas. A exemplo dos primeiros homens, sentimos que qualquer aproximação perigosa, para a nossa integridade moral ou física, deve ser evitada e então é isso o que fazemos. No que diz respeito à exibição da timidez para as mulheres essa teoria ainda postula que tal mecanismo instalado teve um alto poder adaptativo porque se as primeiras mulheres eram mais tímidas do que as outras, isso aumentava a probabilidade do homem ir caçar e pescar sem ter que se preocupar com uma eventual infidelidade por parte das parceiras, tendo em vista que estas não procurariam outros parceiros na ausência dos próprios.

Dessa forma é possível que mulheres mais tímidas fossem mais atraentes para os primeiros homens. E atualmente, eu constato muito isso em atendimentos clínicos. Muitos dos meus pacientes, sobretudo, os tímidos optam por escolherem mulheres que consideram mais tímidas por associarem timidez a uma imagem de recato, e, portanto, de pureza.

Evidencia-se que timidez de modo algum é uma doença tal como muitos pensam. Talvez o mito mais poderoso seja o de que somente pessoas sociáveis são felizes e têm uma vida satisfatória. As pessoas que aceitam esse mito acreditam que a timidez os está impedindo de viver a vida que deveriam. Ao contrário do que se pensa, existem pessoas tímidas satisfeitas com o que têm e com o que são e sequer pensam em procurar ajudas na forma de tratamentos médico-psicológicos, etc.

Contudo, embora ser tímido, não se constitua um problema psicopatológico, muitas pessoas se incomodam com este tipo de situação, sobretudo, porque, muitas querem interagir proficuamente em seu meio social. Assim, quando o que sente estiver afetando o seu próprio bem estar, o convívio familiar, profissional, social, dentre outros ambientes, quando a própria pessoa sentir que está na hora de tentar mudar, de dar um basta e começar a viver de forma menos estressante, sufocante, enfim, viver e tentar ser feliz ela deverá procurar ajuda, sobretudo, de um psicólogo.

Portanto, as pessoas que quiserem recorrer a um tratamento, há muitos tratamentos propostos, dentro das várias abordagens teóricas, propostos pela psicoterapia para que as pessoas consigam ter um enfrentamento mais adequado com as diversas situações sociais com as quais travam contato, e desta forma, trabalhar sua timidez. O importante é não procrastinar a sua melhora delegando ao tempo uma responsabilidade que deve começar por você.





Autor: Thiago de Almeida

Agente penitenciário é preso por porte ilegal de arma na PB


 

Um agente penitenciário foi preso suspeito de porte ilegal de arma na manhã desta sexta-feira (22), no bairro de Tambaú, em João Pessoa. De acordo com informações de um cabo da Polícia Militar, os policiais receberam uma denúncia através do 'linha direta', um serviço que coloca a população diretamente em contato com a polícia, de que uma pessoa tinha consumido bebida alcoólica em um bar e não queria pagar.

“Quando chegamos ao local, conseguimos confirmar a informação. O suspeito, inclusive, chegou a reagir à voz de prisão e tivemos que usar a força para que ele fosse preso”, contou o cabo.

O homem foi encaminhado para a 1ª Delegacia Distrital, onde foi autuado por porte ilegal de arma.

Fonte: g1.com.br

 



ESTUDO PREVÊ COLAPSO DO AÇUDE DE BOQUEIRÃO ATÉ 2014 NA PB


 

Um estudo apresentado em sessão especial da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) nesta sexta-feira (22), prevê que cerca de 1 milhão de pessoas podem ficar sem abastecimento de água a partir de 2014 no estado.

Segundo o pesquisador Janiro Costa Rêgo, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a falta de controle entre a demanda e a oferta de água deve provocar o colapso do açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, no Agreste paraibano.

Segundo o coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) no estado, Solon Alves Diniz, foi determinada a partir do mês de abril a suspensão da irrigação com água do açude de Boqueirão. "O prazo limite para os irrigantes é no fim do mês. Se não houver uma recarga significativa com chuvas frequentes, continuará suspensa", afirmou.

O reservatório construído pelo Dnocs possui capacidade de 411 milhões de metros cúbicos de água, estando atualmente com 54,3% de seu volume, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da
Paraíba.

Conforme a pesquisa da UFCG, o consumo da água do açude é bem superior à sua capacidade, viabilizando assim uma situação de possível racionamento do abastecimento até o fim deste ano e um colapso a partir de 2014.

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) atualmente retira 1,3 metros cúbicos de água por segundo do manancial, enquanto a irrigação retira cerca de 0,95 metros cúbicos por segundo, conforme levantamento da UFCG.

De acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba, aprovado em 2006, o açude Epitácio Pessoa possui capacidade de fornecer 1,23 metros cúbicos de água por segundo. No entanto, foi autorizada a Cagepa a retirar 1,301 metros cúbicos. Somado à estimativa retirada pela irrigação na região, esse total chega a 2,45 metros cúbicos de água.

"O que podemos afirmar é que se seguir nessa sequência de seca, comparada aos períodos anteriores de estiagem já enfrentados na Paraíba, ao fim do ano chegaremos ao racionamento e em 2014 teremos colapso. A solução é implantar a gestão de recursos hídricos, com instrumentos técnico e pessoal especializados. Porém, essa medição que é fundamental para o estudo da gestão hídrica, é inadequado, insuficiente ou inexistente no açude de Boqueirão", afirmou o pesquisador Janiro Costa Rêgo.

No entanto, o presidente da Cagepa, Deusdeste Queiroga, disse que por enquanto não existe a possibilidade de racionamento de água nas cidades que são abastecidas por Boqueirão. De acordo com ele, a companhia trabalha com as previsões meteorológicas da Aesa dando conta que deve haver chuva na região nos próximos meses.

Segundo o gerente de bacias da Aesa, Lucílio dos Santos Vieira, o estudo de Janiro Costa Rêgo  bate com a simulação feita pela agência. A diferença é que o pesquisador da UFCG não leva em conta a possibilidade de chuva. “Ele (o pesquisador) apresentou o cenário para a pior situação, o que o estudo mostrou pode acontecer realmente se caso não houver chuvas. No entanto, nós estamos com a previsão de ter chuvas significativas esse ano”, afirmou.

Sessão Especial:

A ALPB realizou nesta sexta-feira uma sessão especial em homenagem ao Dia Mundial da Água, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) em Campina Grande. O deputado Francisco de Assis Quintans, autor da propositura, ressaltou que a assembleia busca debater soluções para que a população não sofra com a falta de água.

"Queremos disciplinar o abastecimento de água para que haja segurança hídrica e não o constrangimento do racionamento e perda de investimentos na Paraíba. Realizamos uma discussão detalhada e técnica para sugerir medidas a serem adotadas, estamos todos de mãos dadas nessa luta", afirmou o parlamentar.

Fonte: g1.com.br

 


Bola de fogo cruza o céu da Costa Oeste dos EUA




Uma bola de fogo cruzou o céu da costa oeste dos Estados Unidos e surpreendeu as pessoas nesta sexta-feira (22).
O fenômeno aconteceu por volta das 20h (local) em Seaford. Uma câmera de segurança de um estacionamento flagrou o objeto.
O chefe do escritório de meio ambiente da Nasa, Bill Cooke, disse que pode se tratar de um meteorito, que se desintegrou ao entrar na atmosfera da terra.

Fonte: g1.com.br

sexta-feira, 22 de março de 2013

Índice de reprovação no 9º Exame de Ordem chega a 90%


Apenas 10,3% dos bacharéis em Direito foram aprovados no 9º Exame de Ordem Unificado. Dos 114.763 candidatos que prestaram a prova desde a primeira fase, 11.820 obtiveram êxito em todas as etapas (além de provas objetivas, há provas discursivas) e vão receber a carteira de advogado, exigida de quem quer atuar como tal.
A lista dos aprovados está disponível no site da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e os candidatos ainda podem apresentar recurso. O prazo para isso terá início às 12h deste sábado (23) e será concluído às 12h do dia 26 de março, conforme previsto no edital.
Os dados estatísticos consolidados do resultado final desta edição do Exame de Ordem - após a análise e consideração dos recursos interpostos – serão divulgados no dia 5 de abril. O baixo índice de aprovação já era esperado, já que apenas 18% passaram na primeira fase.
O candidato também pode conferir no site da OAB o padrão de respostas da prova prático-profissional. Para ser aprovado, o candidato precisava tirar pelo menos nota mínima 6 na prova prático-profissional, aplicada no dia 24 de fevereiro.
Fonte: ig.com.br

JOVEM É ASSASSINADA DENTRO DE RESIDÊNCIA DE PUBLICITÁRIO EM PATOS



Um crime brutal foi registrado na noite desta sexta-feira, (22), em Patos.

O crime aconteceu na residência do publicitário Carlos Designer, na Rua Elias Asfora, nº 885, Bairro Santo Antônio.

De acordo com o Delegado Manoel Martins, um homem teria pulado o muro da residência do publicitário, através da casa vizinha e ao adentrar, se deparou com a vítima Graziela dos Santos Ramalho, de 26 anos, praticamente despida no sofá da sala.

Ao ver a cena, o acusado e ex-namorado de Graziela, Samuel Rosendro da Silva Júnior, desferiu três golpes de faca, que atingiram a jovem no rosto, pescoço e costas da vítima, que faleceu no local.

Provavelmente, a vítima estava tendo um relacionamento amoroso com o publicitário, já que a mesma estava despida em sua sala.

Após o crime, o acusado fugiu, saindo pela porta da frente da residência, tomando destino ignorado.

Vários familiares da vítima estiveram no local. A mãe da jovem chegou a passar mal e precisou receber atendimento médico do SAMU. Graziela residia era filha do sapateiro e ex-candidato a vereador Cambirota e residia no Bairro Maternidade em Patos.

A Polícia está em diligências na tentativa de localizar o acusado de cometer o crime.

Carlos Designer é jornalista e também atua no mundo da música e tem o nome artístico de Cauã Martins. Carlos(Cauã) já tem um disco gravado no estilo sertanejo.

Fonte: maispatos.com

Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo


A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo representantes de outros 28 organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água.
No Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, documento que a ONU-Água divulga a cada três anos, os pesquisadores destacam que quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico.
As doenças diarreicas poderiam ser praticamente eliminadas se houvesse esse esforço, principalmente nos países em desenvolvimento, segundo o levantamento. Esse tipo de doença, geralmente relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 milhão de pessoas anualmente.
No Brasil, dados divulgados pelo Ministério das Cidades e pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico, mostram que, até 2010, 81% da população tinham acesso à água tratada e apenas 46% dos brasileiros contavam com coleta de esgotos. Do total de esgoto gerado no país, apenas 38% recebiam tratamento no período.
Há poucos dias, a organização da sociedade civil Trata Brasil divulgou levantamento que confirma a relação entre a falta de saneamento e acesso à agua potável e os problemas de saúde que afetam principalmente as crianças. O Ranking do Saneamento levantou a situação desse serviço nas 100 maiores cidades do país, considerando a parcela da população atendida com água tratada e coleta de esgotos, as perdas de água, investimentos, avanços na cobertura e o que é feito com o esgoto gerado pelos 77 milhões de brasileiros dessas localidades (40% da população brasileira).

O levantamento mostrou que a política em “grande parte das maiores cidades do país avança, mesmo lentamente, nos serviços de saneamento básico, sobretudo no acesso à água potável, à coleta, ao tratamento dos esgotos e à redução das perdas de água”. Os pesquisadores destacaram, porém, que existe um número expressivo de municípios de grande porte que não avançaram nesses investimentos.
De acordo com os pesquisadores, do volume de esgoto gerado nas 100 cidades, somente 36,28% são tratados, ou seja, apenas nas cidades analisadas, quase 8 bilhões de litros de esgoto são lançados todos os dias nas águas sem nenhum tratamento. “Isso equivale a jogar 3.200 piscinas olímpicas de esgoto por dia na natureza”.
Os órgãos das Nações Unidas apontam que, no mundo, o despejo de 90% das águas residuais em países em desenvolvimento – em banhos, cozinha ou limpeza doméstica – vão para rios, lagos e zonas costeiras e representam ameaça real à saúde e segurança alimentar no mundo.
Pelo ranking da Trata Brasil, o índice médio em população atendida com coleta de esgoto nas 100 cidades pesquisadas pela organização foi 59,1%. A média do país, registrada em 2010, era 46,2%. A boa notícia é que 34 cidades apresentaram índice de coleta de esgoto superior a 80% da população e apenas cinco municípios (Belo Horizonte, Santos, Jundiaí, Piracicaba e Franca) tinham 100% da coleta de esgoto em funcionamento.
Trinta e dois municípios se encontram na faixa de sem coleta a 40% de coleta e 34 cidades têm entre 41% e 80% da cobertura de coleta de esgoto. “Ou seja, na maioria dos municípios analisados ainda está distante a universalização dos serviços de coleta de esgoto”, destaca o estudo.
A análise da organização não governamental destacou que vários fatores influenciam na ocorrência das diarreias, como a disponibilidade de água potável, intoxicação alimentar, higiene inadequada e limpeza de caixas d'água. O estudo mostrou a relação direta entre a abrangência do serviço de esgotamento sanitário e o número de internações por diarreia. De acordo com o levantamento, em 2010, em 60 das 100 cidades pesquisadas os baixos índices de atendimento resultaram em altas taxas de internação por diarreias.
Nas 20 melhores cidades em taxa de internação (média de 17,9 casos por 100 mil habitantes), a média da população atendida por coleta de esgotos era 78%, enquanto nas dez piores cidades em internações por diarreia (média de 516 casos por 100 mil habitantes), a média da população atendida por coleta de esgotos era somente 29%.

Fonte: ig.com.br

MEC interrompe abertura de novos cursos de direito para mudar regras


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta-feira (22) que está interrompido o processo de abertura de novos cursos de direito no país até que seja implementada uma nova política regulatória do ensino jurídico. Segundo o ministro, os critérios para a abertura dos cursos serão "radicalmente" modificados.

Ministério da Educação e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) assinaram um acordo de cooperação nesta sexta-feira (22) para a elaboração das novas regras de abertura e fiscalização dos cursos. Segundo Mercadante, existem 100 solicitações para a criação de cursos de direito no Brasil. O ministro disse, ainda, que os cursos mal avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) também poderão ser fechados.
Segundo Mercadante, das 220 mil vagas autorizadas atualmente, cerca de 25% estão ociosas. "Não podemos continuar abrindo cursos sem fazer uma política rigorosa de abertura de cursos de direito", declarou.
O ministro informou, ainda, que todos os cursos em funcionamento passarão por uma avaliação em 2013. "Não tem jeitinho, não adianta pedir conversa. Não preencheu [os requisitos], nós vamos fechar", disse Mercadante. "Haverá corte de vagas e fechamento de vestibulares", completou.
A OAB realiza periodicamente o Exame de Ordem, cuja aprovação é obrigatória para quem se formar nos cursos de direito poder exercer a advocacia. O índice de reprovação no exame é alto.
Em junho de 2011, o Ministério da Educação determinou a redução de quase 11 mil vagas de ingresso de estudantes em 136 cursos de direito que apresentaram resultado insatisfatório no conceito preliminar de curso --o índice considera, além do desempenho dos estudantes, o corpo docente, a infraestrutura e os recursos didático-pedagógicos, entre outros itens.

Fonte: G1.globo.com