Você já ouviu falar da
pegada ecológica? Já parou para imaginar quanto gasta o seu consumo
diariamente? Quantos quilômetros quadrados é preciso para sua sobrevivência, e
mais, já imaginou que você, você mesmo que está lendo, é apenas um único ser
dentre os mais de 7 bilhões de habitantes no planeta terra e que o nosso
planeta é nossa casa, que a nossa casa está endereçada em uma galáxia onde
existem mais incontáveis outras galáxias? Enfim, nossa realidade é puramente
simples, por mais que tentemos conscientizar a todos, existem muitas pessoas
que não têm acesso a essas informações tão preciosas e simplesmente não cuidam
de algo que hoje não possui o mínimo valor pela maioria das pessoas que deveria
ter, o nosso meio ambiente.
A expressão Pegada ecológica ou Pegada de carbono é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se, em termos de divulgação
ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as
gerações actuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos,
gastos por uma determinada população.
O termo foi primeiramente usado em 1992 por Willian Rees, um
ecologista e professor canadiano da. Universidade de Columbia Britânica. Em 1995
Rees e o coautor Mathis Wackernagel publicaram o livro chamado Our
Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth.
A pegada ecológica é
atualmente usada ao redor do globo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para medir e
gerenciar o uso de recursos através da economia. É comumente usado para
explorar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e
serviços, organizações, setores industriais, vizinhanças, cidades, regiões e
nações.
Um dos problemas
enfrentados no meio ambiente no qual o ser humano está sendo, muitas vezes,
negligente é com base nos recursos renováveis e não renováveis. Você já ouviu
falar?
Podemos considerar os recursos renováveis como todos aqueles que podem ser repostos para consumo, por exemplo: a água, os peixes, as plantas... são recursos renováveis desde que o seu tempo de recomposição seja respeitado.
Podemos considerar os recursos renováveis como todos aqueles que podem ser repostos para consumo, por exemplo: a água, os peixes, as plantas... são recursos renováveis desde que o seu tempo de recomposição seja respeitado.
Os
recursos não renováveis não podem ser regenerados ou reutilizados a uma escala
que possa sustentar a sua taxa de consumo.
Esses recursos existem muitas vezes em quantidades fixas, ou são
consumidos mais rapidamente do que natureza pode produzi-los. No caso do alto
consumo versus às condições de regeneração, podemos citar o caso da extração de
madeiras, atividade que pode comprometer a continuidade da existência de
determinadas espécies da fauna ou da manutenção das condições do solo
favoráveis à vegetação; o dos metais que não podem se regenerar, mas podem ser
reciclados assim como a madeira; e da água doce, que pode se tornar cada vez
mais finita caso haja intenso desperdício e poluição de seus lenções freáticos e leitos.
Os combustíveis fósseis como o petróleo, o gás natural e o carvão
natural também são outro exemplo de recurso natural não renovável, formados a
partir da decomposição de matéria orgânica proveniente de seres vivos e de
outras constituições biológicas reunidas na crosta terrestre naturalmente há milhões de anos, não podendo ser
regenerados em sua constituição nata.
A cada dois anos a Rede WWF compila dados de todos
os continentes e dezenas de países e os reúne no Relatório Planeta Vivo, que
traz uma visão detalhada da situação do meio ambiente em nosso planeta.
“A edição 2012 do Relatório Planeta Vivo destaca a pressão acumulada que estamos colocando em nosso planeta, e o consequente declínio na saúde das florestas, rios e oceanos que fazem nossas vidas possível. Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição. Nós estamos usando 50 por cento mais recursos do que a Terra pode fornecer, e se não mudarmos o curso esse número vai crescer muito rápido - em 2030, até dois planetas não serão suficientes”, aponta o diretor-geral do WWF Internacional, James Leape.
Com isso, precisamos fazer nossa parte para que quem
esteja ao seu lado também se conscientize. Esse assunto é até um pouco chato
para alguns – pelo fato de ser muito debatido nas grandes mídias – mas não pode
ser por esse motivo que tenhamos que seguir o mesmo exemplo dos que acreditam
que não um assunto muito sério. A sua pegada ecológica de hoje pode refletir no
espaço que seus netos, talvez, terão para poder continuar com seu legado.
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